Cómo elegir el arnés anticaídas | EN 361 & RD 2177/2004

Como escolher o arnês anti-queda correto de acordo com a norma EN 361 e o RD 2177/2004: um guia completo para PRL

Autor: Ing. Alejandro García, Técnico Superior da PRL - Data: 27 de novembro de 2025
Público-alvo: técnicos de SST, gestores de segurança, coordenadores de obra e gestores de compras.

Selecionar o arnês anti-queda adequado não se trata apenas de escolher um equipamento com uma etiqueta: trata-se de integrar normas, ergonomia, compatibilidade e um plano operacional (incluindo salvamento) que garanta uma segurança real e o cumprimento das normas RD 2177/2004 e o PT 361. Em Espanha, a hierarquia das medidas dá prioridade às soluções colectivas; os arneses são uma medida complementar ou de último recurso quando as medidas colectivas não são tecnicamente viáveis. :contentReference[oaicite:0]{index=0}

1) Resumo rápido: o que é que a norma EN 361 exige?

A norma EN 361 especifica os requisitos mínimos para os arneses concebidos para travar uma queda. Entre os elementos essenciais contam-se:

  • Pontos de fixação resilientes (dorsal e/ou esternal) com teste dinâmico.
  • Distribuição da carga (cintura, coxas e ombros) para reduzir as lesões.
  • Rotulagem e documentação claras (instruções de utilização e número de série).
  • Compatibilidade com os absorventes EN 355, os conectores EN 362 e os sistemas EN 360/EN 795.

2. quadro espanhol: o que acrescenta o RD 2177/2004?

O RD 2177/2004 regulamenta os trabalhos em altura e estabelece que:

  1. A proteção colectiva tem prioridade sobre a proteção individual.
  2. A utilização de EPI de proteção contra quedas requer formação específica e procedimentos documentados.
  3. Deve existir um plano operacional de salvamento antes de qualquer arnês ser utilizado no local.

Estas obrigações são frequentemente verificadas pela Inspeção do Trabalho; a ausência de justificação técnica para a dispensa de medidas colectivas ou a falta de um plano de emergência pode levar a sanções administrativas e responsabilidades civis. :contentReference[oaicite:1]{index=1}

3. Critérios técnicos para a escolha do arnês correto

Os seguintes critérios devem orientar a seleção prática, dando prioridade à segurança e à adoção pelos trabalhadores:

3.1 Tipo de tarefa

  • Acesso/inspecções atempadasArneses leves com boa respirabilidade.
  • Trabalhos no telhado e manutenção frequenteArneses com vários pontos de fixação e possibilidade de ligação a cabos permanentes.
  • Acesso por corda ou acesso por cordaAceitação simultânea das normas EN 361 (anti-queda) e EN 358/EN 341, consoante os requisitos de posicionamento e descida.
  • Operações que exigem resgateArneses com pontos ventrais/esternais e pegas para levantar ou puxar.

3.2 Compatibilidade com o sistema de detenção

Verificar sempre isso:

  • O ponto de fixação do arnês é compatível com os conectores e absorventes fornecidos.
  • Os absorventes EN 355 limitam a força de impacto abaixo dos 6 kN recomendados.
  • Se forem utilizados cabos retrácteis (EN 360) ou linhas horizontais (EN 795 / EN 795 classe aplicável), o ponto dorsal e a conceção do arnês devem ser adequados à direção de carga prevista.

3.3 Ergonomia e aceitação pelos utilizadores

As evidências do mercado mostram que o desconforto leva a uma utilização inadequada ou à rejeição. Tarifa:

  • Ombros e coxas almofadados e materiais respiráveis.
  • Sistemas de regulação rápidos e simétricos que permitem a regulação com luvas.
  • Compatibilidade com vestuário de trabalho (testar com vestuário de trabalho real).

Estas considerações reduzem a diferença de conforto e melhoram a taxa de utilização correta entre os operadores. :contentReference[oaicite:2]{index=2}

3.4 Tamanhos e ajuste

Verificar sempre:

  • Que o técnico possa colocar dois dedos entre a ansa da perna e a precinta (ajuste correto).
  • Que o ponto dorsal se encontre entre as omoplatas com o trabalhador numa postura natural.
  • Que as correias não se desgastem nem fiquem torcidas sob cargas normais de trabalho.

4. Inspeção, manutenção e vida útil

Estágios obrigatórios:

  • Inspeção visual antes de cada utilização pelo próprio operador.
  • Inspeção documental e técnica por uma pessoa competente pelo menos uma vez por ano (ou conforme recomendado pelo fabricante).
  • Remover o equipamento imediatamente após qualquer queda/impacto e documentar a remoção. Não reutilizar sem a verificação do fabricante ou de uma pessoa competente.

5. Lista de verificação de seleção rápida (para técnicos de PRL)

QuestãoVerificação
A proteção colectiva foi excluída?Sim / Não - justificação técnica
O arnês tem a certificação EN 361?Sim - conservar a ficha de dados
Existe um plano de salvamento comprovado?Sim - documento operacional e provas
É compatível com o absorvedor/conetor/linha?Sim - verificar os testes
O tamanho e o conforto foram testados com roupas reais?Sim - aceitação do registo
Inspeção anual programada?Sim - próxima data: ____

6. Erros comuns e como evitá-los

  1. Escolher os arneses pelo preço sem avaliar a utilização intensiva ou a compatibilidade → solução: exigir ficha técnica e plano de utilização.
  2. Não há plano operacional de salvamento → Não há plano operacional de salvamento → Não há plano operacional de salvamento → Não há plano operacional de salvamento → Não há plano operacional de salvamento soluçãoredigir e ensaiar o plano antes do trabalho.
  3. Utilizar o arnês como solução quando existem alternativas colectivas viáveis → soluçãopré-auditoria técnica (documentada).
  4. Não inspecionar após a queda → Não inspecionar após a queda → Não inspecionar após a queda → Não inspecionar após a queda → Não inspecionar após a queda → solução: remover e substituir o equipamento após o impacto.
Nota: este artigo resume os critérios técnicos e regulamentares para Espanha; não constitui um aconselhamento jurídico. Para uma interpretação jurídica específica do RD 2177/2004 ou da Lei 31/1995, consulte o seu consultor jurídico ou a documentação oficial. :contentReference[oaicite:3]{index=3}

FAQ - Perguntas mais frequentes

Posso utilizar um arnês se não existir um plano de salvamento?

Não. O RD e as boas práticas exigem um plano operacional de salvamento antes de o trabalho com arneses ser autorizado.

Com que frequência é que um arnês é controlado?

Inspeção visual antes de cada utilização; inspeção técnica documentada, pelo menos uma vez por ano, por uma pessoa competente ou de acordo com as instruções do fabricante.

O arnês substitui um corrimão?

Não. A hierarquia das medidas dá prioridade à proteção colectiva (guarda-corpos, rede, plataforma). O arnês é um complemento ou uma última opção se a proteção colectiva não for tecnicamente viável.

Referências e recursos

  • Real Decreto 2177/2004 - Regulamentação espanhola sobre trabalhos em altura (resumo e análise interna). :contentReference[oaicite:4]{index=4}
  • Guias técnicos e análises de mercado sobre segurança em altura e aceitação de EPI (relatórios Gapral). :contentReference[oaicite:5]{index=5}
  • Documentação técnica interna sobre prioridades e conformidade da proteção colectiva (guia estratégico Gapral). :contentReference[oaicite:6]{index=6}

Precisa de ajuda para selecionar os arneses para um projeto específico? A Gapral oferece auditorias no local, testes de equipamento com operadores reais e desenvolvimento de planos de salvamento personalizados. Solicitar uma consultoria

Ligações internas: Gapral.com.br - Escaleraconjaula.es - Comprarescalera.es

Contacto editorial: info@gapral.es - A Gapral não presta aconselhamento jurídico; consulte o seu consultor jurídico para a interpretação de obrigações legais específicas.

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *