Dakrandbeveiliging y RD 2177/2004: requisitos legales

Dakrandbeveiliging en RD 2177/2004: O que a lei espanhola exige de facto

O proteção colectiva nos bordos do convés (dakrandbeveiliging) é a primeira barreira contra as quedas de altura. Este artigo explica, de forma prática, o que é exigido pela Diretiva Decreto Real 2177/2004, como aplicar a norma UNE-EN 13374 e que documentação deve ter pronta para as inspecções.

1. quadro jurídico: por que razão o RD 2177/2004 é decisivo

O Decreto Real 2177/2004 aplica a regulamentação relativa a trabalhos temporários em altura, e estabelece princípios claros para a proteção contra quedas. Em Espanha, considera-se trabalho em altura o trabalho em alturas a partir de 2 metros. O princípio é simples: a proteção colectiva tem prioridade sobre a proteção individual (PPE).

2) O que é que o RD 2177/2004 exige para os telhados?

  1. Utilização de sistemas colectivos sempre que tecnicamente viável (guarda-corpos, redes, plataformas protegidas).
  2. Altura mínima do gradeamento90 cm, com travessa intermédia e rodapé, em conformidade com o RD 486/1997 e o RD 1627/1997.
  3. Seleção de acordo com a norma UNE-EN 13374Classe A, B ou C, consoante o declive e a carga dinâmica.
  4. Inspeção e formaçãoInstalação por pessoal competente e inspeção prévia e regular.
  5. Proibição de escolha em função dos custosA opção mais económica não pode substituir a opção tecnicamente segura.

3. UNE-EN 13374: escolher a classe correta

A norma UNE-EN 13374 classifica os sistemas de proteção temporária do perímetro:

  • Classe A - superfícies planas e declives < 10°.
  • Classe B - declives até 30°; maior capacidade para deslizamentos de terras.
  • Classe C - inclinações até 45°; concebido para energias de impacto elevadas.

4. Riscos e sanções em caso de incumprimento

A não instalação de proteção colectiva, sempre que possível, pode ser considerada como uma infração muito grave. As consequências incluem:

  • Coimas administrativas (máximos muito elevados em LISOS).
  • Responsabilidade civil: sobretaxa para prestações (30-50%).
  • Responsabilidade penal em caso de negligência grave.
  • Paragem imediata dos trabalhos pelo ITSS em caso de risco iminente.

5. Erros comuns no local de trabalho

Estas práticas continuam a ser comuns e perigosas:

  • Suponhamos que um telhado plano não necessita de proteção.
  • Utilizar as linhas de vida como primeira opção porque são mais baratas.
  • Instalação de sistemas da classe errada no que respeita à inclinação.
  • Não documentar as inspecções e os certificados das ITSS.

6. Guia rápido para escolher a solução correta

CritérioRecomendação
Frequência de acessoFrequente → guarda-corpos permanente. Ocasional → guarda-corpos temporários ou EPI apenas se não houver alternativa.
PendenteSelecionar a classe EN 13374 de acordo com os graus (A/B/C).
Estado estrutural do bordoAvaliar soluções de ancoragem ou autoportantes.
Condições ambientaisTenha em conta o vento, o gelo, as zonas frágeis e as clarabóias.

7. Documentação e provas para inspeção

Mantenha-o sempre acessível:

  • Ficha de dados do sistema e certificado EN/UNE aplicável.
  • Relatórios de avaliação dos riscos e do Plano de Saúde e Segurança (PSS).
  • Registos de montagem, inspecções periódicas e formação do pessoal.
  • Plano de salvamento em caso de utilização de EPI.

8. Recomendações finais

  1. Dar sempre prioridade aos proteção colectiva sempre que possível.
  2. Verificar se o corrimão está certificado em conformidade com UNE-EN 13374.
  3. Montagem de documentos e inspecções para o ITSS.
  4. Inclui a solução no PSS e forma o pessoal.

Perguntas frequentes (FAQ)

A partir de que altura é que a lei exige a proteção colectiva?
Em geral, uma vez que o 2 metros O trabalho em altura é considerado um trabalho em altura e a hierarquia das medidas (prioridade ao coletivo) deve ser aplicada.
Uma linha de vida pode substituir um corrimão?
Não como primeira opção. A linha de vida é uma medida individual que só é admissível quando uma solução colectiva não é viável.
Que documentação é exigida pela Inspeção do Trabalho?
Certificados EN, relatório de avaliação dos riscos, registos de inspeção e o plano de saúde e segurança.

Referências e recursos

Autor: PRL Technical Engineer - Gapral. Este artigo explica as obrigações gerais e as boas práticas. Não constitui um aconselhamento jurídico. Para revisões técnicas ou projectos, contactar a Gapral.

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